Nasa diz não haver evidências de origem extraterrestre em relatório sobre óvnis.

Review News – G1

A Nasa, agência espacial norte-americana, divulgou nesta quinta-feira (14) as conclusões do relatório do painel de especialistas independentes criado para definir regras sobre o estudo de “fenômenos anômalos não identificados” (UAPs, na sigla em inglês), popularmente chamados de óvnis (objetos voadores não identificados).

O documento, de 36 páginas, estabelece um protocolo com regras e abordagem científica para o estudo futuro desses óvnis e não faz a análise de objetos previamente avistados.

Como já havia indicado em maio, quando discutiu publicamente o tema, a agência voltou a dizer que, atualmente, NÃO há evidência de origem extraterrestre para tais fenômenos.

O documento afirma que “não há razão para concluir que os relatórios existentes de óvnis tenham uma fonte extraterrestre”, mas não descarta que possam vir a surgir elementos no sentido contrário.

O que diz o relatório?

Em resumo, os principais pontos do documento afirmam que:

  • Nasa pode contribuir nos estudos sobre os chamados Fenômenos Anômalos Não Identificados (UAPs) com base em evidências e dados.
  • No entanto, a falta de dados confiáveis é um dos principais desafios enfrentados pela agência na compreensão da origem desses objetos.
  • Por isso, a agência enfatiza a necessidade de promover a transparência e melhorar a coleta de dados por meio de imagens de satélitesinteligência artificial e crowdsourcing (processo coletivo).
  • Além disso, a Nasa considera os UAPs como um tema de interesse para a segurança nacional e a segurança aérea dos Estados Unidos. Um dos temores do governo americano é que esses objetos sejam, na verdade, de algum rival militar, como China e Rússia.
  • O relatório também esclarece que, hoje em dia, não há evidências de que os UAPs tenham origem extraterrestre.
  • A agência estabeleceu um banco de dados robusto para avaliar futuros fenômenos.

Ao longo do documento, a transparência, a análise rigorosa e envolvimento público são enfatizados como fundamentais para o estudo desses fenômenos.

Investigação Independente

A investigação independente da Nasa, dirigida por um grupo de cientistas e especialistas em aeronáutica, foi anunciada pela agência no ano passado.

A iniciativa não tem relação com a audiência do Congresso dos Estados Unidos em julho e a investigação de 2022 baseada no Pentágono de fenômenos aéreos do tipo, documentados nos últimos anos por aviadores militares e analisados por autoridades de defesa e inteligência do país.

No mês de maio deste ano, a Nasa debateu publicamente, pela primeira vez, a análise da sua investigação independente. O principal intuito do grupo é que não haja descrédito em torno do assunto, o que pode atrapalhar as investigações.

Ainda de acordo com a agência espacial, outro mote da investigação se concentra na análise de dados já disponíveis, na avaliação de uma melhor forma de coletar dados futuros e em um cálculo de como a Nasa poderá usar essas informações para avançar a compreensão da comunidade científica sobre o tema.

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