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O dinheiro destinado à construção da avenida Beira Rio, alocado pela Caixa Econômica Federal junto a Superintendência de Desenvolvimento do Centro Oeste (Sudeco), corre o risco de ser devolvido pela falta de compromisso com às cláusulas contratuais, por parte da gestão municipal de Barra do Garças.
Em notificação encaminhada ao prefeito Adilson Gonçalves de Macedo no dia 5 de fevereiro deste ano, a Caixa Econômica Federal, determinou o prazo limite para a regularização do Contrato nº 1047433-84, no valor de R$ 5 milhões e 898 mil, se encerra no dia 31 deste mês. Caso não seja contornadas às dependências, o convênio será cancelado e, automaticamente, os recursos devolvidos corrigidos. O prejuízo aos cofres do município poderá chegar a R$ 9 milhões de reais.
Além da paralisação da obra, ocorrida há mais de três anos, a licença ambiental concedida pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema-MT), está vencida, o que prejudica ainda mais a conclusão da obra.
Caso o dinheiro tenha que ser devolvido à Caixa, a Prefeitura de Barra do Garças terá que realizar um novo procedimento licitatório para a execução da obra, o que vai demandar longo prazo, incluindo novos estudos de impacto ambiental para a concessão da nova licença.
O desfecho dessa falta de compromisso por parte do executivo segue um caminho contrário ao desenvolvimento. Em um passado recente um recurso de 43 milhões que seria destinados a ampliação e revitalização do Aeroporto de Barra do Garças foi realocado por falta de resposta as demandas solicitadas.
A perca desse recurso deixou ainda mais distante a possibilidade do aeródromo receber um avião de maior porte como um jato para realização de voos comerciais interligando a cidade entre as grandes capitais Goiânia e Cuiabá, impactando diretamente na economia e no turismo do município.
